sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Distancia

E as vezes aqueles que mais esperavamos estar longe são aqueles que quando mais precisamos estão conosco. São aqueles que quando mais precisamos, mais nos estendem os bracos. São esses os verdadeiros amigos. Os verdadeiros companheiros que, nem sempre, estão sempre presente, mas que fazem das nossas vidas uma maravilhosa cancão de ninar.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Tristezas do Coração

Olhava pelo vidro a
longe avistava
inigualavel perfeição
Vigiava sentado
Entre pensamentos torneados
Imaginava a sensação de estar
recapitulando as tristezas
amavéis do coração

Amor Desconhecido

E por entre as oliveiras eu passei, não que eu realmente desejasse por elas passar. Apenas andei. Tento conhecer o fruto que a mim foi proibido, o fruto que a mim fora negado por tanto tempo. O fruto do qual eu mais desejava e agora tenho medo de buscá-lo, medo da sua cor, do seu sabor. Medo do inacreditável e do desconhecido. Apenas medo, pudera eu, quem sabe, transformar esse amor em felicidade, amor esse infindável, inabalável e desconhecido.

Poema de um Andarilho

Tatuei sobre minha pele
Enormes palavras de amor

Amei como qualquer outro
Magoei-me como outro qualquer
Outrora eu fosse um palhaço de circo

Andarilho sem caminhos
Morrendo de solidão
Outrora fostes sozinho
Rasgando-me em pedaços ao chão

Fim

E hoje foi o fim, não o fim da vida ou algo similar. Simplesmente foi o fim de uma longa espera, espera de um ano - talvez menos - porém, foi longa essa espera. Talvez hoje seja o dia do qual eu realmente tenha sonhado que chegaria, porém não tenho tanta certeza assim. Continuo com medo, um medo estranho, sufocado, talvez ainda não tenho realmente em mente que o fim chegou, que não haverá mais espera, que hoje é o tão sonhado, e esperado, Dia. Pode ser que esse seja o dia mais feliz de minha vida, digo isso sem certeza, porém pode ser o dia em que mais sentirei-me sozinho, mas enfim, é o dia. O dia fim ou seria fim do dia?

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Garoa

Eu fico aqui sentado, observando a garoa que cai. Fina, gentil e quase silenciosa. Uma chuva fina como o orvalho, molhando todo o jardim o qual eu venho cuidando algum tenpo. Fico observando o vento trazendo repingos em meu rosto e me mostrando o prazer de estar vivo. O prazer de ficar aqui, sentado, observando o jardim, molhado, pela chuva fina, gentil e quase silenciosa.

Luto

Nao que eu realmente tenha me sobressaido sobre a tristeza ou sobre qualquer coisa ainda. Nao. Eu apenas tenho me mantido forte, sobretudo, pelos devidos acontecimentos.
Tenho me mantido forte, me mantido em pé, sem derramar uma lagrima, uma pequena e ínfima gota de lagrima por esse luto, que apesar de tudo, já está em termino. Já não é mais um luto e sim uma pequena e antiga recordação que sumirá com o tempo.