segunda-feira, 10 de março de 2008

Poesia do Amor

Eu só queria conversar
em prosa e verso
Ter que fazer-me jogar
meu coração em aço

Eu teria pena de mim
chorar nos cantos
Ter de dizer aos querubins
Ri do meu pranto

Não se vá minha bela
Quero-te aqui
Não seja minha fera

Não iluda-me com amor
Faça-me feliz
E não me deixe na dor

Rimas

Eu dizia que a amava
ela falava que era assim
um quarto de horas passava
e eu dormia no jardim

Flores suaves
amaciavam minhas madeixas
Voavam aves
em céu tom de ameixa

Ilusão

Ele gostava dela, isso era fato. Talvez fosse apenas por aquele sorriso que ela estampava, alvez, poderia ser, pelo charme e cheiro que ela emanava naturalmente. Ele tinha esperanças que poderia ter algum relacionamento com ela e ela sabia dessa esperança e aliventava-a a cada dia mais. Ela era especial para ele, ela se sentia especial. Ele chorava quando ela não aparecia, sentia saudades, era crime não avisá-la que ele sentia a falta dela.
As coisas mudaram, tão de repente. Ela alimentou as esperanças dele demais e ele acreditou que tudo seria bom. Mas não foi. Ela não o quer, apenas iludiu-o dizendo coisas bonitas, deixando o carinho dele aflorar, depois desperdiça algo tão precioso como o sentimento que ele sentia por ela. E isso foi ruim. Ele tentava superar, tentava esquece-la, mas estava tão complicado; ele não queria aceitar essa condição, ele apenas queria gostar dela. E isso era ruim!

Composição

Faça-se do riso
um conto de fadas
Faça-se do choro
uma peça de teatro

Cante-se no show
e faça da música
tons divinos, poéticos

Dança-se nos show
um tango, balé ou salsa
no tempo, espaçõ curto
do vento que sopra o mundo

A Loira

Sentado, ele lia aquele belo livro de capa atraente. Mas esse livro já não o interessava mais. O que mais o interessava era aquela garota, a loira que passava pela praça; livre, contenta, como um anjo.
Ele ficava olhando-a quase todos os dias, gostava tando dela. E ela sabia. Ela tinha consciência de do amor dele e achava aquilo interessante, creio que ela gostava disso. E isso era bom

segunda-feira, 3 de março de 2008

Soneto

Do peito aberto arranca
feito uma criança
um amor divino
puro, cristalino

Diag-se aqui em verso
que estas me matando
aos poucos com atos
e atando-me em laços

Seja minha amada
minha criança criada
seja minha guria

Serei teu guri
ao som alegre
vento da manhã

Apelo

Pare com essa invasão, esse intrometimento na minha mente. Você tem me levado a loucura, não me deixa escrever, não me deixa estudar, você tem cancelado a minha vida. Pare de me dar esperanças que não terminam, vicios que não se vão. Pare com esse seu sorriso magnífico, esse olhar contente que me diz ao pé do ouvido coisas de que eu não deveria saber. Eu quero estar contigo, mas tu não me deixas. Quero viver contigo, mas tu me cancelas, por que és tão complicada, tão perfeitinha? Será que eu não posso estar contigo alguns simples minutos, horas; segundos me bastariam. Queria você aqui, queridissima...