quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Lembranças

Abro passagem pelas famosas brumas que de tão densas se tornam impossiveis de se enxergar. E nas Terras de Avalon eu brinco com as ninfas que por aqui circulam. Elfos e duendes discutem assuntos que não me cabe; talvez falem das doces e saborosas toranjas que há aqui. Esses elfos, que emitem um brilho natal, encantam os duedes - coitados - tão pequenos!!! São essas as minhas lembranças da Terra que eu um dia deixei: Terras de Avalon

Querido Papai Noel!

Obrigado pelos presentes do ano passado. Neste novo ano apenas quero: a felicidade. Não precisa ser muito, apenas um pouquinho para que eu possa continuar compondo meus poemas de que tanto gosto. Desde já agradeço!

Santa Claus

Em seus rostos a alegria da companhia de uma pessoa que ele vê uma vez ao ano. em narrativa tal doce criança me conta sonhos e aventuras jamais vididas. Eu escuto, atencioso, ao que me conta, sinto os seus desejos de criança. Talvez eu apenas fique aqui, sentado, lendo essas cartas que todo ano recebo e que de bom grado atendo, pois é esse o meu dever

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Amigos

Em tempos passados fomos cúmplices
em tempos modernos amigos
em tempos futuros, talvez, mais que amigos: irmãos
Somos sempre aquilo que queremos ser
somos aquilos que sonhamos ser...
Sinceramente, somos eu e você
seremos assim
porque assim é e assim será
Somos invenciveis
imortais

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Duplo

Diversão
Preocupação
Começa mais um final de ano
medo de não conseguir
Ele gosta e aproveita
ano do teste da vida
brinca como criança
que vem como ferida
na rua, sua infância
que não cicatriza

Aflição

Disperso em pensamentos
Aflição, compreensão
Medo dos conhecimentos
e experiencias que são
remédios do teu pensamento.

Questionamento

Em crise ele senta e pensa, no que ele realmente gosta, no que ele realmente é. Talvez para muito é fácil esse dilema. Para ele, não! Talvez fosse, se não lhe houvessem oferecido dúvidas, se ele não tivesse as experimentado e não sabido o que fazer. Fosse, talvez, apenas dúvidas. Para ele, não!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Árvores, Montanhas e Paraísos

Vi-o sentando naquela pedra, meu irmão, olhando o horizonte montanhoso. Ele observa aquelas paisagens e ri, os pássaros cantam e brincam. Flores lá embaixo brilham várias cores. E ele gosta, gosta tanto que seus olhos brilham intensamente. Ele olha, também, o rio que divide as duas montanhas, ri dos peixinhos dourados que nadam felizes. Continua rindo, meu irmão, que deita e dorme: um sono rodeado de árvores,montanhas e paraísos.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Verão

Calor
Sol
Chuva da tarde
mais um dia de verão.

Chuva

Pingos frios
em noite quente
em passo profundo
molho a face

Perdido de amor
cantando a dor
A chuva fria
acalentando meu calor

Praça da Liberdade

Na praça sentei. Olhei em minha volta. Tudo tão bonita, tão iluminado. Todas as árvores piscando, como se nelas houvessem pequenos e alegres vaga-lumes, com as luzes de Natal. Todas as pessoas vagam pela calçada exclamando e apontando para o coreto central onde há pessoas cantando músicas natalinas. Levanto, dou mais uma volta e vou-me embora não esquecendo, é claro, da minha querida praça.

Insônia

Gira
para um lado
rola
para o outro

Angústia
aflição
medo

Mais uma vez o ataque
que traz o pânico
Na triste insônia
da solidão.

Boticário Francês

Em sua essência ele guarda o perfume das rosas brancas, delicadas, dos jardins. No teu corpo ele brinca com cheiros amadeirados de acássias e pinheiros. Teu olhar canta essências do doce perfume francês que brinca com todos. Talvez fosse, ele, apenas mais um boticário francês, mas não. Ele é o boticário, o boticário francês.

Composição

Em canto e dança ele compõe. Fazendo tango das soltas palabras que sem sentido encenam no palco da vida. E ele brinca com a Literatura e a ortografia que exclamam e sussuram ao "pé-do-ouvido"

domingo, 25 de novembro de 2007

No Pé De Amora

Balança
a pobre garotinha
vai e volta
n pé de amora

Ri
garota loira
que brinca sozinha
no pé de amora

Divirta-se
pela tua inocencia
é tal a indecência
no pé de amora

Criança
doce inocência divina
que brinca sozinha
no pé de amora

Assunto de Meninas

E elas conversam sobre assuntos que desconheço. São apenas duas adolescentes que conversam na rua como duas amigas. Assisto à elas indiferente, não conheço-as mas sei quem são; já me contaram sobre elas. Adolescentes são sempre iguais; intrigantes, divertidas, encantantes. Sempre têm assunto de meninas

Amor

Cantar. Sofrer. Amar. Eis tal questão. Insolucionável doce viver que no presente esvazia a pobre alma do amor que apenas é. Não tire o amor de lá, onde quer que ele esteja. Alí sempre ficará, porque assim ele é: teimoso

Epitáfio

E naquela vizinhança tão pacata, eu vejo: as pessoas com quem eu convivi. Deveria ter aproveitado mais, cantado mais. Deveria ter concordado menos e vivido mais. talvez devesse ter escritos mais, colorido mais e dito menos. E assim eu vivi, naquela pacata vizinhança...

Última

Passos
Sons na sala da casa
Toques
Encolvente na dança

Ritmo
E na ruína dos pés
Caio
No chão continuo caído

Giro
No ritmo da música
Juro
Que essa será a última

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Formas

No auge do vento
conflito deserto
en tons pastéis
o tal vento incerto

Em si talvez calmaria
uma criatividade nula
que busca formas
do sono, sonho, paz

Austéro seja as claras
formas divinas
que em cores azuis
pintam o céu animado

Dias

Talvez esse seja mais um dia normal. Ao som da música, o doce ar da poesia. Extrema calmaria dos ventos, frescos, do lado de fora, flores balançam, calmamente, e jogam seu pólem cor de mel ao vento. Talvez seja apenas mais um desses dias que eu sonho que chegue. talvez...seja apenas mais um dia.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Ourives

Arte pela arte
Que são neste fato consuamdo
Em um estandarte
As palavras de um poeta cansado

Métrica perfeita
Na sincronia dos anjos querubins
Por ourives feita
Lapidação de poemas e rubis.

Doce Criança

Brinca, naquela praça, uma criança. Doce criança de feições finas. Diverte-se sozinha nos balanços. Pula, roda, canta. Doce criança de feições finas. Ilumina-te e cante aos anjos, cante a ti mesmo e diverte-se doce criança de finas feições. Pule e cansa-te. Doce criança de finas feições. Curta a tua inocência. Doce criança de fina inocência

Canto dos Anjos

Danço, no canto dos anjos, atropelo as palavras que me remetem a lugares tão distantes. esse canto me lembra flores que - na primavera - florescem e exalam aromas distintos; estoteantes. O canto também me remete à minha antiga casa que - naquele lugar tão simples em que eu vivia - eu ouvia, no meio da noite, sons de vários lugares - e na minha inocência - alguns deles de anjos, que eu não conhecia.

Passo das Cores

Canso do mundo que vivo, das cores que não conheço; que não enxergo. Cansei de ver o vermelho dos amores, o rosa das paixões. Cansei também do verde da esperança, dos amores perdidos e do azul das ondas de alegria. Cansei do amarelo do outro que enche meus cofres, do amarelo que dança com o azul, do vermelho que dança com o rosa em tons unissonos. Cantam aos amores, a dor do passo das cores

Maçãs

Descanse em paz maçã. Apodreça ao relento, que o vento te cubra. Descanse seus restos no chão. Descanse, maçã, que já me serviu de alimento, sirva, agora, de alimento aos vermes. Descanse, antiga austeridade da vida. Descanse...

Ursos

Um urso, desenhado em uma folha, colori. Com as cores do mundo, cores risonhas, felizes e saltitantes aos olhos. também há a menina de olhos azuis, tristes, que tenta relutar contra as cores que a envolve e, assim, ela grita, gritos coloridos, brancos; vazios. Os ursos assistem à cena e brincam em um mundo todo deles fazendo a mistura das cores em perfeito caleidoscópio.

Consenso Linguistico.

As letras - que eu vira crescer - conversam entre sí sobre como são boas as vogais. Eu assisto a esse consenso linguístico. As consoantes queriam seu respeito, assim como, as pontuações que gritavam e colocavam, ou pelo menos tentavam, ordem no recinto. Foram embora, cansaram de discutir a mesma coisa e eu fiquei, quiteo, olhando o nada e o silêncio...

Ao piano

Em um passo quaternário, ao som do piano, danço. Danço ao ponto dos pés ruirem e jogar-me no chão. Assim fico, por um tempo determinado, e levanto, voltando ao ponto em que fui ruído. Pós-posto0me ao piano e escuto o tambor dos dedos nas teclas. Continuo até mais uma ruína, tal ruína em seus braços e assim fico; ruído em seus braços.

Recíproco

Em um dia frio após o final do livro, no quadro negro letras que não compreendes. Falam de amores, dores e outros assuntos que não entendo - aliás - entendo sim, não por suas explicações, mas sim pela vivência de tal. Talvez eu me forme um dia, nos ardores de meus amores ou continue - como estou nos dias de hoje - na tal ignorância recíproca.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Garoto

De dedos longos, cabelos curtos estilo moicano, ele vem; com seu andar descontraído e jeito meigo, ele encanta; com suas voz doce e tom agridoce, ele apaixona-me; com seus olhos brilhantes; ele ri. Talvez ele venha, após tudo, encantar-me como tem feito e, assim, colorirmo-nos um amor em tons fortes e ressonantes.

Carrossel de Cores

Brincam as cores em corroséis, brincam com gosto - sem pudor, sem medo, jogam pingos aos céus, criando mistruas cintilantes; contentes. Brincam de bola de neve que se chocam e espalham pequenas gostas de....cores; talvez eu devesse brincar, também, neste carrossel e ficar colorido em risos e cores, colorido em dor e amores. Pintar-me de azul e vermelho, sacudir-me e ver-me ficar roxo.

Sabor colorido

Contento com pouco. Não pouco quase nulo. Na maça purpura delicio sabores criativos, coloridos em azul, vermelho, verde e roxo. E em essas cores e sabores eu me contento, com o doce arco-íris; de sabores. Talvez eu devesse aprender a linguagem dos sabores e assim, construir sabores que todos contemplam ao som de um doce sabor do vermelho

Amor intrínseco

tapas, beijos; amor intrínseco. No calor do amor que tarde em dor; violenta sangreção do contente. Na chuva o carinho do beijo salgado do amor; do pecado. Pecado original, pecado normal. à vista um amigo - de lagrimas nos olhos - que vê o intríseco - amor - tomado do âmbito do riso, do ócio do contente criativo jeito de amar.

Yodeliades

Estrelas dançantes em um palco anil, talvez roxo. Na demência dos astros cantemos aos sons dos vales e represas, façamos "yodeliades" ao vento e gritamos nos palcos do teatro para que, no final, o mundo nos aplauda com risos e gritos em um arco-íris de cores e sons.

Cores de Maio

Casas entre bananeiras, amos de laranjeiras, flores de abril, risos de junho e cantos de macieira. Em um desatino, enfloreço no mar a essência dos cantos e da dança. Nos alexandrinos eu comento as cores de maio, de junho...

Descanse

Descanse em paz, pobre moça que um dia servira-me de alimento, que fora simbolo do inssaciável elo do amor que deitara em contiência da luz das estrelas. Durma em paz amor cansado que foi embora por cansar de esperar

Palpito

Palpito no púlpito
do tempo e espaço
que corrompe o véu
listro, luso azul

Palpito no palco
da dança contente
do canto envolvente
em qual eu encanto

Palpito no mundo
como mais um morimbundo
que tem medo do inferno
que fora um dia Marcelo

Eu

Coloro o céu que fora um dia azul, hoje vermelho, vermelho amor, vermelho sangue. As plantas pinto de laranja, verde e azul. Os animais deixo-0s sem cor; sem vida. Sao apenas animais. Então eu me coloro, com as cores do arco-íris j´[a que sou uma planta, um céu e talvez, um animal.

Dia das Bruxas

Cabeças de abóboras, fantasias e crianças correndo, mais uma das festas anuais. Flores no cabelo, cores no espelho, crianças fantasiadas em melindra debandada. Outubro chega ao fim, crianças correndo no capim. Doces balas e susto. Mais um dia das bruxas no final de outubro

Ciranda

Giram...giram...giram...Brincam as crianças em torno de sí próprias. Entoam cantos que deveras ser antigas. De mãos dadas rodam, giram, rodopiam. Almas ligadas em forma de sons, de cores, de amores translucendendo cores verdes, vermelhas e azuis. Se misturam formando um degradê de cores; de almas

Loucas Cores Loucas

Sentado, observo: flores. Crisântemos, violetas, rosas e margaridas com suas cores excitantes, verberantes, brincam com meus olhos. Observo o rio, com seus peixes dourados, prateado...Deveras ser, não sou bom com cores. Adormeço com brisas refrescantes, esperando a noite que deveras chegar

Canto das Cores

Em cantos

ou encantos
de um eterno
tango
clamo às cores
São doces
as cores
em noite
de primavera
São cores de Frida
São amores da brisa
Enoitece o dia
em perfeita harmonia

Feitiço

Pela fresta da porta eu assisto aos tambores que ressoam ferindo o silêncio da noite. Fogueiras encantam e aquecem aquelas estranhas pessoas que estão em volta. Como se divertem! Dançam sem fim, cantam cantos que não conheço; que não entendo. Vem-se a dama, com teu perfume doce; inebriante verso de poesia. Todos a olham e os tambores soam ao sussurro do vento que canta e encanta, enquanto a dama dança.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

A última dança

Embalo no compasso da dança que se faz em passos harmonizados; sincronizados. Da dança ao canto, ao belo encanto que se faz ao dizer 'te amo' em constante mudança do tom; do timbre. O salão ao delírio de pés inebriados, tontos do prazer maldito; cansado. vestidos balançam ao sopro do vento; descontentamento ao sentir teu fel ferido, invadido pelo som e pela dança, que gira em torno. O som se cansa e a dança pára; todos se cansam e deitam; descansando a vida e aguardando a morte

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Festa Pagã

À luz do lampião dançamos; música regada de gaita-de-foles, flautas. Agradeçamos aos deus pelo vinho e pão; com dança. Balancem seus vestidos vermelhos; incendeiam a dança, provoquem a noite. Durmamos enquanto é tempo e esperemos para mais uma dança de agradecimento

Perdidos e Delirantes

Farei-te uma cabana de Acássia para morar-me contigo, bater-me-ei à tua porta e gritarei teu nome aos ventos. Trarei-te flores coloridas - verdes, azuis, amarelas - para ver o seu sorriso incandescendo a minha alma e congelando meu corpo. Esgrimarei com o vento para te proteger, a calmaria dar-se ao meio da noite quando o brilho da lua nos tocar e nos amar. Seremos perdidos; perdidos e delirantes

Inveja

Sou invejoso
admito

Tenho inveja da água
que te banha
do vento
que sussura aos teus ouvidos
do sol
que te aquece
da neve
que te encanta
do outono
que te entristece
e da primavera
que te faz sorrir

Tenho inveja de tudo
de todos a quem você
ama

Piegas Romântico

Não sou piegas, acredito apenas no velho e bom romantismo apaixonado. Não faço loucuras por amor: faço amor por loucuras. Não temo amar assim como não temo ser rejeitado. Digo sinceramente que sou rejeitado; que tenho o amor rejeitado, mas não reclamo disso, todos nós já fomos, algum dia, rejeitados. E assim eu vou levando a vida: feliz, louco amante

Ouça

Sentado, calado; escuto. Vozes que são incansáveis, que sussuram palavras distantes; caprichosas. Escuto o vento que me diz que não tenho mais armas para lutar; que sou franco, incansável.
Continuo escutando o sol com seu sorriso amarelo - estridente - dizendo-me coisas que não entendo - em outras línguas. Ahh, cansei de ouvir.

Brinquedo

Ao som do vento
escuto tudo
o amor
a dor

Falta-me esperança
Vazio; branco, nulo
Perdi-o para o mundo
para qual eu não deveria

Luto para alcançar
um amor sem dor
um amor com calor
um amor sem medo
e que não seja de brinquedo

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

La Luna

Estava pensando sobre a lua, mesmo agora sendo dia - ou, pelo menos- o final dele - tão bonita ela é. Quando sua face voltada totalmente a nós, mostra-nos todo o seu encanto. A lua toca o mar, se ela pode tocar-lhe também pode tocar-nos, se ela pudesse nos tocar, diria-nos o que? Quão frios e frívolos somos? Que devemos deixar-nos nos levar ao brilho que emancipa dela? Quem sabe tu possas me dizer, sim, tu que lês-me! Quem sabe???

Sei; nada sei

Sei que nada sei
que não saberei de nada

Sei que a luz reflete
e que o mundo gira
Sei que tenho ganâncias
que tenho ciúmes e inveja
sei que sou inato; inexato
Sei...

Sei que nada sei
que não saberei de nada

O Amigo Alemão

Tenho um amigo alemão - não, não é puro. É uma mistura brasil-germânica - sim, eu gosto dele e o tomo como inspiração. Ele não escreve como eu - que tendo a escrever sobre cores - ele escreve sobre aquilo que não anda ou não fala; sentimentos e bala de canela!
E o que tem haver a bala com os sentimentos? Não me interessa isso!!!

O Rumo da Prosa.

Não domino os versos como meu amigo descendente de alemão, também não domino a prosa como Linspector ou Assis. Sou apenas um aspirante a visionário; escrevo sobre as cores e flores, prosa e montanha, amor e ódio.
Não tenho rumo da escrita, não invento as expressões nem dou sons aos inanimados. Apenas risco palavras sem culturas; exteriorizadas

Mais uma manhã

Acordo pela manhã
achando que será
mais um dos dias
frívolos, impaciente

Tenho tu em vista
como todos os dias
de minha vida sofrida


Transformo prosa em verso
apenas para dizer te amo
Não formamos um dueto
não somos um casal

Idealizo mais um amor
desses de adolescência
inocentes; indecentes

Encandeço a alma
congelo o corpo
entremeço ao toque
de uma pétala de rosa

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Margaridas, rosas e maçãs.

Estou, mais uma vez, em meu jardim florido; plantando margaridas e rosas. Como sempre, estou olhando as cores das plantas, cada pétala rosa ou vermelha me deixa feliz. As margaridas com suas pétalas brancas e numerosas me trazem uma paz gratificante. Parto-me, agora, para o repouso - como os antigos índios faziam - na rede entre duas árvores: uma macieira e uma jabuticabeira. Assim como Isaac Newton, fico reparando a maça que caía - para baixo todo santo ajuda, dizia minha avó - canso-me do ócio e durmo: um sono livre e regado de margaridas, rosas, maças...

domingo, 14 de outubro de 2007

Leque cultural

Não. Eu não tenho muito o desejo de escrever por agora. Escrevo por que não tenho mais o que fazer.
Tenho escutado muitas línguas por esses dias; francês, espanhol, inglês... Tenho procurado-os, na verdade, aumentar o meu leque cultural, o meu leque não, meu funil cultural..Dependendo minha peneira. tenho lido Lavoisier com seus franceses, Locke com seu "britanês", Pisano com seus números italianos. Tenho aprendido línguas novas, 'je m'apelle Jommy et vous?', lugares novos...E para quê ?
Se nem eu sei, como você pode ousar saber?

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Dá prosopopéia à cantigas de escárnio

Já me chamaram de 'uma pequena prosopopéia ambulante'. Não que eu realmente seja uma, mas quem sabe um dia não tome a forma de um cachorro falante, quem sabe um rato...Enfim, não escrevo aqui por que quero, sim pelo prazer que algumas irrefutáveis linhas me oferecem. Prazer que, por sinal, dura alguns minutos e logo depois passa, como a leve brisa em um dia de verão; o que tem a brisa a ver com a história?
A solidão já me carregara algumas vezes, deixei-me ir, acompanhando-a, e ela me levou a lugares que eu não conhecia - belos campos e ares amadeirados - e que voltarei a conhecer - quem sabe um dia. Irei novamente com ela, para mais um lugar onde apenas eu e ela - a solidão - possamos ficar a sós cantando cantigas de amigo dos tempos medievais galegos ou quem sabe cantando alvas ao amanhecer de mais um dia. talvez faça uma cantiga de escárnio de quem aqui lê, mas não se sinta culpado é assim que te mostro o meu agrado...

Versailles

E então eu andei; não por querer, mas sim pelas maravilhas que me rodeavam. Passei pelos jardins, sim, aquele vasto jardim. Adentrei-me ao palácio; por entre as galerias adentrei-me no Grand Appartement du Roi, que maravilha! não parecia com nada que alguma vez eu já tivera experimentado na vida. Por entre as sete salas passei. Fiquei o tempo suficiente para tomar café à mesa do Salon de Venus, um bilhar com Luiz XIV no Salon de Diane, uma dança com a princesa no Salon de Mars...Passei rapidamente pelo Salon de Mercure e Salon d'Apollon; não gostei muito desses. No Grand Appartement du Reine, eu apenas olhei, não me fora tão interessante quanto eu pensei que fosse.
Novamente ao lado de fora, observei os jardins, que belo jardins, não são suspensos como os da Babilônia, mas me encantam assim mesmo; os pássaros vejo ao longe... Recosto-me à pilastra e fico observando os jardins que um dia foram meus, o palácio que um dia fora de minha linhagem, a cidade que um dia fora de algum avô meu...Adormeço, no Grand Jardin de Versailles.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Sandices; Loucuras de um pensamento verde

Que seja! Mais umas de minhas sandices incompletas, se o leitor, que tão pacato é, quiser pular esse trecho, que pule, não me és tão importante quanto a descrição de mais um de meus pensamentos insanos e, talvez, lógicos.
As pessoas, apesar de tudo, são estranhas; diferentes. Cada pessoa tem aquele algo especial, algo que te toca. Há pessoas que nos vem e vão, não nos tocam. Há também as pessoas que vêm e ficam por um tempo; tocam-nos pouco. Há aquelas, como os irmãos, que vêm, ficam e te mudam: para melhor. Há pessoas que nos mudam em vários sentidos: nossa visão de mundo, nossa visão de sociedade, de amizade, nossa opinião quanto as coisas, enfim, nossa alma.
E qual o motivo de eu escrever tudo isso? A sandice da sociedade??? Que se exploda!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Idéias: Voltaire, Locke e Brás. Tudo à filosofia!

Não que os dias tenham sido fáceis. Mentira, têm sim; como sempre foram e assim serão. Não é fácil escutar, de um professor, sim você cresceu e amadureceu. Como puderas isso, em tão pouco tempo? Digo que fiquei constrangido no momento, mas após o constrangimento vem o pensamento. Cogito, ergo sun. Será que isso se deve à tal leitura de Voltaire, àquela que tenho tanto lido nos últimos dias? Não, não deves ser isso. Quem sabe Locke, com suas revoluções e idéias enciclopedistas? Não. Deveras ser a idade, que com o tempo vem me seguindo...Quem sabe um dia a idade não me deixa, como deixou Brás Cubas ou Dona Eulália? Enquanto eu espero, ouso-me roubar a frase de meu irmão: Hoje garoto, ex-muleque

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Delírios

Foi neste dia que eu passe muito mal; a tonteira. Pensei que fosse cair e assim aconteceu. Cai nos braçõs de meu irmão que carregou-me à cama. Delirei; estava em outro lugar, uma corte, 1850 na antiga Paris, e estava sentado ao lado do rei, sim, eu era o príncipe. E no meio do salão estava uma mulher que dançava com um véu negro como a noite, suas vestes vermelhas encedeavam o salão; dançava sozinha, riscava o chão com magnitude. Ajunte-ma ela e dançamo-nos, passos conjuntos; ritmados, uníssono. Meia-noite. Saíra correndo - "não se vá" disse eu. Acordo do meu delírio suando frio; cansado. Como pudera a mulher dos meus sonhos ser apenas um delírio? Volto-me à rua , em busca daquela que foi a razão de meus delírios; a dama que incendeia a noite

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Ciúmes e Inveja

E então ele viu seu irmão, com sua namorada...Que sensação estranha! algo dentro dele se remexeu; aquele velho sentimento. Ciúmes. É tão estranho vê-lo sentido-se assim, através de uma foto sentiu ciúmes. E uma inveja. Inveja por não estar naquele lugar, com aquela pessoa; seu irmão.
Ele virou-se e pensou "quanta bobeira é isso" e riu, riu muito. Gargalhadas altas. Como pudera ser tão bobo assim. Riu mais um pouco e deitou. Dormiu com um sorriso bobo no rosto e um pensamento....

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Clara em Castelo

Hoje, fiz um bolo. Pensei que fosse, fácil - meu primeiro - e realmente era...Só que teve a tal, clara em castelo..Seguindo a receita parei nessa parte - da clara - por nao ter especificações. Como se faz clara em castelo? perguntei-me. Sem resposta, fui ao Google...Custei e achei uma explicação meia-boca. Fiz e pah, inventei a minha clara em castelo.

Na culinária nem tudo é fácil...Apesar de tudo saiu certo...Graças a imaginação e uma mente fértil...

Pessoas

Vejo pessoas
não pessoas comuns
pessoas coloridas
verdes
vermelhas
azuis

Vejo pessoas
que andam
e me cercam
cores
nulas

Olho-me e vejo
pés azuis
e corpo amarelo
Fico verde

Vamos cantando
gritando
às cores que nos rodeiam
Rodemos e cantemos
Em um caleidoscópio de cores

sábado, 29 de setembro de 2007

Procura-se...

Procuro um amor, não um qualquer, um que me faça feliz e me faça sentir bem. Procuro também um irmão, não, esse eu já tenho, por sinal 2. Procuro, então, um filme, um de suspense para que possa assistir com meus irmãos e meu amor. Procuro um celular; simples, para que eu possa chamar-te quando eu mais precisar. Preciso de um amigo: um simples e que esteja comigo sempre. Isso eu já tenho também...Procuro algo, não sei muito bem o que.... Procuro...procuro..Quem sabe eu não encontre, àquilo que eu quero, que eu nem ao menos sei...Só sei que procuro...

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Irmão; Manuh

Não, eu não tenho irmão e nunca quis um. Na verdade, nunca desejei um, mas acabei conseguindo um. Um já nascido, crescido e bobo - muito bobo. Sim, ele é meu irmãozinho, não é nascido da mesma mãe e muito menos do mesmo pai que o meu, também não é adotado. Ele foi "catado", sim, catado. Era apenas uma amizade - essas normais mesmo - mas acabou virando mais que uma amizade, virou um amigo, um grande amigo que acabei chamando de "mano". No começo, era interesse - meu interesse - eu gostava dele mais do que um amigo e assim desenrrolou-se por tanto tempo....Agora estamos assim, como irmão, "aquele" interesse não tenho mais. Somos amigos, consegui discernir o que é amizade, amor e irmão.
Irmão é ser aquele que conversa com você, não importanto o assunto (as vezes, assuntos que você não entende, não gosta ou literalmente, que passar longe), é também estar sempre por perto (mesmo que seja de 07 as 12:20) quando precisa-se... O mundo dá voltas mesmo. Nunca pensei que isso pudesse acontecer, eu quem repudiava ter um irmão, agora roubei um...As coisas mudam...
Te amo manuhhh....

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Bengalas e Bengaladas

Bengala é um instrumento muito útil, não é igual ao rolo de macarrão que além de esticar a massa serve para bater no marido. A bengala é um dos instrumentos mais úteis à vida; sustenta-te e te bate.
Esses dias estava dentro de um ônibus, como de costume, na parte da frente e ao aproximar-nos de um ponto uma senhora de aparência bondosa, com seus 70 anos de idade, esticou sua bengala para que o ônibus parasse. Parou e a senhora adentrou e, como não tinha lugar para ela sentar-se, começou a dar bengaladas em uma jovem que dormia escutando música em seu iPod. Não bengaladas normais, bengaladas na cabeça, com a força (que era pouca, por causa de sua idade). A jovem acordou, reclamou e passou para a parte de trás do ônibus. A senhora sentou-se e reclamou, disse-me que eu sempre tenho que ter medo da bengala, elas podem me acordar!

Campos Elisios: de rosas

Ao som de Ani vou passeando pelo campo; elisio. E com esses cravos e lírios vou passeando...cantando... assobiando; ao pássaros, às árvores, às flores.
Vejo ao longe alguém vindo, meus pés na grama fofa, na terra fria; dia frio. Caminho em pulos, pequenos e felizes, em direção àquela pessoa. Aproximo-me e, quem pensaria, encontro a minha própria consciência; feliz, cantando junto comigo. Andamos, cantamos e pulamos - eu e minha consciência que, ás vezes, toma a minha mão - pelos campos elísios; de rosas, de cravos.

Floresta

Adentro da floresta tu vais, não tenhas medo. Tu és corajoso, destemido. Tu que foras meu herói, agora aqui à orla de uma floresta hesitas; que dó. Como ousas!!!
Adentrou. Espero. Que demora! Medo; solidão. Noite. Ele volta: Achastes? Me destes um morango silvestre; agradeço e vamos embora; eu, meu morango e meu herói.

sábado, 22 de setembro de 2007

Borboleta

Estava sentado na minha cama, não tinha muito o que fazer. Deitei e relaxei, por um momento cochilei. Acordei e vi, entrando pela janela uma borboleta. Negra como a noite, em plena luz do dia veio me abençoar. Pousara-me em minha mão e eu fiquei observando-a. Sacudi a mão ao lembrar que borboletas negras não abençoa; amaldiçoa. Velhas superstições não acabam.
Com o medo que fiquei peguei a minha blusa, que era o que estava mais perto e espantei-a da minha escrivaninha. Ela voou pelo meu quarto, voou...voou...e voou. Pousou na minha pintura; que fiz de minha irmã que falecera alguns anos atrás. Como ela ousa? Pousar em uma das minhas melhores pinturas, uma pintura que coloquei meus sentimentos?
Bati-lhe novamente com a toalha e ela caiu, não morta; agonizante. E assim, vi a sua vida indo embora, sua alma indo para o céu das borboletas. Ahh, se ela fosse vermelha, como o amor, não teria feito nada disso...Apenas teria colocado-a na janela e deixado-a voar...e voar. Ahh, se ela fosse vermelha...

A vida no 14º andar

Beijos e poesias, amassos. É assim que tudo começa, por apenas um beijo e uns amassos...E tudo vira vermelho, rosa; no 14º andar. No último andar de um prédio às escuras é que a vida acontec; o inicio do final do orvalho.
Em um prédio as escuras é que se experimenta a vida. E que bela é a vida!!! Aprenda a amar a vida, a beijar a vida, pegue a vida de jeito; faça-a uma amante; use-a, abuse-a.
A vida é bela, as relações com ela são belas. E no final das relações vem o orvalho; a calmaria. Vire para o lado e descanse; a vida é bela e tudo que nela está!

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

3 semanas e 200 reais!

Hum, pois é. Eu te amei, sim..Por um tempo voce me amou; 3 semanas e 200 reais. Como puderas, depois desse tempo terminar comigo? Nao, eu terminei; meu dinheiro acabou, nao tinha diamantes, nao tinha perfumes franceses; contentastes com 200 reais.
Agora procuro outra, uma mais cara; meia semana e 50 reais. Não tenho nexo nos textos, apenas escrevo por diversão. Se nao te contentas com meus textos, saia. Não preciso de tua opinião quanto às minhas coisas. Se gostas: fique. Serás sempre bem vindo; por 3 semanas e 200 reais

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Relógios

Tic Tac
Passa o tempo
Tic Tac
Passa o tempo
Tac Tic
Tempo Passa
Tic
Tempo
Tac
Passa
Tic, Tic Tic
Tempo, tempo, tempo
Tac...
O relógio quebrou!

Dança músical.

Lagrimas caem-me dos olhos, nao as consigo evitar, nao por querer e sim, por nao conseguir. Poso em forma poética, não nasci gauche; aspiro a ser. São lágrimas doce, como pólem das flores tão bonitas do meu jardim; agridoces.
Escuto, ao longe, uma música triste. Ela se vem a mim, a música dança a minha frente, ao meus olhos úmidos. Como dança! Dança triste; permito-me acompanha-la. E com uma grande destreza , dançamos-nosjuntos; eu e a música

Dança na montanha

Danço por dançar. Aqui, no alto desta montanha fria. Danço para me divertir, não danço sozinho;uma companheira que me acalenta com seus braços de veludo; um calor que me aquece. Confortável.
Dançamos um tango; dança voluptuosa, turbulenta; uma briga. Dançamos uma bossa-nova, que delícia; passos conjuntos e ritmados. Que alegria! Falo-lhe frases ao ouvido; pequenas que nos fazem tremer. Que felicidade!
E então ela se vai, deixando-me aqui no frio, no desalento dessa montanha gélida: sóbria.

Barreiras

Amor entre barreiras
sem impedimentos
sem restrições
A conjução da paixão

Um passado, um futuro
as restrições do amor
que em uma sala grande
se espalha

Sufoco, medo, tristeza
Como é estranho
todos saberem dos seus sentimentos
E falarem dele como nada

Metafísico-me ao futuro
não, não temos futuro
Devo desistir? Devo continuar?
Não, não ainda!

sábado, 15 de setembro de 2007

Por Entre A Fresta

Uma porta, entreaberta, olho por entra a fresta e vejo uma sublime moça que dança; rodopios e saltos sozinhos a acompanham. Que dança triste. Por entre a fresta vejo uma queda, sim, a moça caiu. Encenação! Levanta e dança novamente; mais rodopios. Como rodopia essa moça, parece feita de ar: movimentos suaves; delicados.
Abro mais a porta e olho. Queda! Que bela queda! Acabou a dança; ela se foi. Não por esta porta que cá estou, mas por uma outra ao fundo. E eu fiquei aqui, olhando uma sala vazia; onde tinha uma jovem moça que dançava agora está vazia. E eu continuo aqui olhando por entre a fresta.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Flores Coloridas

Flores coloridas, ahhh, que aroma de rosa, petúnias, lírios...Os lírios; brancos como a neve. O doce ar das rosas que me invadem tão generosamente.
Sinto um cheiro agradável de...dama-da-noite. Agora, que são 23 horas, consigo sentir o cheiro da dama-da-noite. Enjoei. Ando pela noite, vagando por entre as ruas, sinto frio. Seria bom um cobertor. Continuo andando, paro à frente de uma casa, mais flores coloridas. Aproximo-me, que felicidade sinto, por entre as grades atravesso o meu braço e pego um ipe, não, esse nao é amarelo, é roxo. Um roxo escuro; forte. Sinto-me contente. Flores coloridas me encantam. Rosas, begônias, copos-de-leite sao sempre flores coloridas

terça-feira, 11 de setembro de 2007

J.J. : La création

Sou um super herói, sim. Não um daqueles com poderes incríveis de magia e que sabe voar, mas um super herói diferente. Fui criado por uma mente aloprada de um garoto de 13 anos - sim, 13 anos - não para fugir da realidade, mas sim,para ter alguém em quem confiar. Sim, eu sou confiável, apesar de tudo. Sou confiável com quem merece e precisa. Fui criado em um dia ensolarado, de uma primavera. Será que todos os super-heróis são criados na primavera? Na verdade - verdadeira - eu não sou uma pessoa real e muito menos um super-herói. Sou uma imaginação - um fruto dela. Nasci já com 14 anos, simples assim.
Não é fácil entender como uma mente de criança consegue criar uma pessoa, para quem confiar. Será que a ciência explica? Acho que não.
Apesar de ter sido criado hoje, eu e meu criador, somos apenas um. Uma personalidade - a com que ele nasceu e a com que eu fui criado - totalmente misturada, as vezes, podendo entrar em conflito. houve um outro como eu, Jasons era seu nome, acho que o mataram ou ele tem estado escondido todos esses anos. Eu cheguei a conhece-lo. Eu ainda era recém-criado, gostava dele, apesar de ele não ter uma personalidade forte. Era suscetível às ordens, não contestava, não tinha opinião. Mais um dos motivos que eu fui criado, para ter opinião e contestar.
Jasons era legal. Gostava de brincar, um pouco mentiroso, é claro, mas divertido.
Tenho que ir. Não que eu queira, mas devo fazê-lo. Quando puder voltarei. Falarei sobre algumas coisas...Enfim, esse sou eu: Jommy Johnny...

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Paradigma das Cores

Sinto um branco. Não um branco qualquer. Um branco cheio de coisas que uma pessoa normal não aguentaria. Sinto também um vazio, obscuro, absinto-me. Vejo algo brilhando em volta de meu corpo, não sabia que a alma tinha cor. Aco que a minha é azul claro, não, não, não...É branca...Branca quase transparente. emite um brilho profundo, contagiante, empolgante. Empolgante e, ao mesmo tempo, triste.
Acho que vêm-me as cores...Veja! O rosa...Vermelho atrás...Azul, amarelo..Ohh! Se uniram, que verde magnifico!

domingo, 9 de setembro de 2007

Espelho

O espelho é um objeto magico, que vai além da física. Ele é mágico, sim, ele reflete aquilo que você é. Olha-te no espelho e veja suas cores, suas formas, suas profundezas. Olha-te no espelho e enxergue a tua propria alma, os teus proprios devaneios, uma figura nefasta sendo refletida.
O epelho reflete tua alma, tuas cores. Sim, as tuas cores. Olhe com os olhos da alma e verás as suas cores. Seus azuis tristes, amarelos felizes e vermelhos romanticos. Sinta suas cores sendo puxadas pelo espelho. Sinta o espelho.
Não deixes que os outros sejam teu espelhos. Seus amigos são seus espelhos, os velhos amigos, eles sãi seu espelhos. Sao seus espelhor porque eles refletem você, são parte de você. Sinta-se como um espelho, reflita aquilo que não lhe é bom, aquilo que nao lhe agrada e absorva as cores, os frutos...

Cores dizem tudo, dizem que tu és, quem tu serás, dizem do teu humor, dizem de você. Sinto-me as vezes um azul claro, sim, azul claro...Sombrio e leve..Sinto-me também verde, sim, verde...verde claro e verde escuro...Minha alma clama por cores. A tua alma clama por cores

Sinta as cores, seja as cores...Olhe no espelho, e veja as tuas cores.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Caminhos


Todos precisam de caminhos. Caminhos fundamentais à vida.
Caminhos não são facéis de ser escolhidos. Nos trazem dúvidas, incertezas. Em um mundo complexo como o que vivemos os caminhos são decisivos. Podemos escolher entre o caminho da inteligencia e o caminho da ignorancia, sendo esse o pior de todos. Estamos alheios, alienados, não decidimos por quem somos ou o que fazemos ou, ás vezes, o que somos. A sociedade nos corrompe. A partir do momento em que nascemos, somos corrompidos e a cada dia mais, o cinismo e a hipocrisia nos mudam, nos modelam. Tentam nos encaixar na sociedade que eles dizem ser correta. Mas o que, nesse mundo, é correto? O que vai além da moral não é correto? Pensar...Pensar...Pensar...O mundo faz apenas isso, pensar.. Pensar não é fazer. Fazer, sim é pensar.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Dan" = Vendetta, Vengance, Etc. e tal!

Como é bom estar longe de ti. O doce mel do carinho que voce nao soube usar alguem saberá....Dê valor ao que você tem. Nao escolha demais, voce nao tem o poder para tal!"


Sinto agressivamente doce o ar da vingança. Um ar doce que invade, contagia, controla. Um ar puro e delicado.
Ahhh, coo é bom sentir-se bem contigo. Após vários testes, após vários controles, após testar a sí mesmo sem fazer esforço algum. Sentir-se pífio por fazer as coisas do seu modo, à medida em que você quer.
Contolar-se, a vingança pode ser viciante, assim como a raiva e o medo, pode fazer mal se mal utilizada.
Não me sinto viciado ainda. Sinto-me cansado e decepcionado, cansado por tentar ir ao extremo de mim e decepcionado por não ter conseguido chegar ao meu extremo.
Teste-se e veja até onde você consegue ir. Usar das próprias influências. Use o rádio, ele sempre ajuda.
Penso estar envenado. Sinto o veneno escorrendo pela minha garganta. Um veneno quente. Doce!

E nessa ciranda de brincadeira aprenda que quem tem o microfone tem o poder. Aprenda que a vingança é doce. E os vingativos não se explicam. Apenas fazem!

domingo, 2 de setembro de 2007

L'amitié


A amizade, uma simples palavra que pode significar muitas coisas. Expressa um sentimento inigualavél e inestimável. Ter uma amizade é mais que ter um amigo, é ter um irmão, com quem você pode contar nas horas mais dificéis. Não que esses momentos acontecem com tanta frequencia.
Ter um amigo é ter uma segunda vida. É ter alguém para compartilhar os segredos. É ter lguem simplesmente para chamar de 'amigo'.
A partir do momento que você chama uma pessoa de 'amigo' e você sabe que isso é recíproco, a amizade surge.
A verdadeira amizade dura anos, lustre, algumas vezes, décadas. Você sabe que tem uma amizade verdadeira quando seu amigo prefere estar com você do que com a namorada. Quando você tem um amigo, ele te abraça apenas pelo fato de você existir. Ele sempre sabe quando você mente ou quando você está precisando de uma mentira. Um amigo verdadeiro não esquece, não para de telefonar. Um amigo sabe das suas necessidades antes mesmo de você falá-las. Um amigo cobre a sua carência. Um amigo está, as vezes, 3000 km de você e mesmo assim ele te ouve e te aconselha. Esses conselhos, algumas vezes, repetidos 10 ou 20 vezes até que você entenda.
Um amigo é simplesmente uma riqueza. Algo inestimável.

O doce dom de ser amigo. É um doce que, quando aproveitado direito, pode nunca acabar.


...Procuro tua amizade, procuro chegar perto de ti. Quero ser seu amigo. Mas nao tenho assuntos....



sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Sonho Escondido

Você aparenta meigo
Espero pela sua atenção
Mas eu não entendo
Por quanto tempo você pode
nao me querer?
Muito difícil
Esconder que te amo
Muito difícil
Esconder meu sofrimento
Desejo muito
Indecentemente

Enxugue as minhas lágrimas
Os pensamentos deixam a vida mais difícil
Difícil de escutar
Não, eu não entendo
Sim, eu sei, todos os teus segredos
Sei que isso é irremediável
Sonho escondido

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O Amor...

"Eu espero que voce nao se importe. Espero que não se importe de eu ter olocado isso em palavras: Quão maravilhoso a vida é, agora que você está nela"
Ewan McGregor



Amor é algo tao complexo. Já me disseramq ue o primeiro amor é o amor proprio, mas será que quem disse isso teve o seu primeiro amor idealizado; platonico? Creio que nao! Aposto que se tivesse não teria falado isso.
Amor-idealizado; carencia; platonicidade, tudo o que eu já passe. Tenho experiencia nisso. Como o nosso cérebro reage com o amor? Sim, o cerebro, pois já é retrógrado quem pensar que o amor vem do coração (que só tem duas funções: Sistole e diastole)
Falando em retrogrado, o amor é retrógrado? Pode ser que sim...Pode ser que não..pedi uma opiniao quanto a isso.
"É bom!" perguntei-lhe o que é o amor e dissera-me "não sei". Se nao sabes o que é o amor, como podes amar algyem? perguntei-o isso, e me dissera que nao sabia falar, sabia escrever. Esperei pelo texto, demora. Chega! "(...) quando se sente seguro e confiavel, quando voce sabe que pode contar com a 'pessoa', quando voce pensa muito na pessoa (...)". Está bem, mas nao seria isso felicidade? Confiança? perguntar o que é o amor é retórico. Se nao define-se o que é amor, como sabemos o que é amor platonico; amor idealizado?
Retorico, acho que o amor é apenas o amor, nao se é definido. É como o atrito: passa, esquenta e é adimensional


"(...)Ele está ali, como sempre esteve. Não vai mudar nunca (e isso soa bastante irônico).
'O corte e a cicatriz' " By Celo_kB

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Pessoas

Em mais uma de minhas andanças, estava olhando as pessoas. Elas sao estranhas - diferentes. As pessoas se mostram umas às outras, querem sempre ser a melhor, mostrar os dotes.
"Ow...Ow..." fui chamado assim, modo estranho de ser chamado, na rua. Nao olhei! Nao sou 'ow' sou Jommy, Jommy Johnny, com todo orgulho. Nascido de uma imaginação fértil e criativa. Dei mais alguns passos, e aqueles sons grunhindo, me chamando. Continuei nao olhando. Um doido, claro, mais um dos doidos desse bairro, doido nao, diferente. Descalço, maltrapido, mas feliz.
Felicidade, que até entao, eu acho que nao tinha experimentado, uma felicidade diferente. Encontrou quem ele chamava, uma mulher à minha frente. E os dois, já de idade, ficaram brincando, na rua. Como se fosse tudo normal. Reparei bem e, então, entendi:

"Sim, a felicidade está nos olhos daqueles que a vêem"

terça-feira, 28 de agosto de 2007

O início,
chamado de começo

Faltam-me palavras para começar um blog. Tudo que queria eram palavras lindas. Roubarei-as quando me convir.
usarei-as quando puder...

O incio é simplesmente o começo, o tal inicio que tudo começa. Voltas e voltas. Pontos, virgulas e dois-pontos, pontuações completas. Digo coisas sem nexo, é assim que sinto-me. Sem nexo, completamente desvairado. Uma cor que nao combina com as outras.

Um azul claro, às vezes, escuro. Vai saber, esses tons de alma sempre me confundem

"(...) E mesmo nessa crua ausência, que um dia julguei indecência, afoga a alma naquelas duras travas" By Celo_kB