quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Delírios

Foi neste dia que eu passe muito mal; a tonteira. Pensei que fosse cair e assim aconteceu. Cai nos braçõs de meu irmão que carregou-me à cama. Delirei; estava em outro lugar, uma corte, 1850 na antiga Paris, e estava sentado ao lado do rei, sim, eu era o príncipe. E no meio do salão estava uma mulher que dançava com um véu negro como a noite, suas vestes vermelhas encedeavam o salão; dançava sozinha, riscava o chão com magnitude. Ajunte-ma ela e dançamo-nos, passos conjuntos; ritmados, uníssono. Meia-noite. Saíra correndo - "não se vá" disse eu. Acordo do meu delírio suando frio; cansado. Como pudera a mulher dos meus sonhos ser apenas um delírio? Volto-me à rua , em busca daquela que foi a razão de meus delírios; a dama que incendeia a noite

1 Comment:

Unknown said...

fiote ja pode virar escritor seu textos estao otimos vc ta escrevendo bem d++