sábado, 21 de novembro de 2009

Rosas

Ele era um garoto astuto, sabia fazer contas e era bom de leitura. Sabia rimar também. Sempre aprendera que o amor era bobeira, supertição, como dizia em sua terra, onde casamentos eram feitos por interesse. Porém, ele sentia-se diferente, sabia que algumas supertições eram, ou podia se tornar, reais. Passou anos procurando aquilo que se chamava amor, procurava indefinidamente até que aquietou-se e desistiu, por um tempo. Até aque sentiu aquela sensação estranha, aquelas dorzinha da dúvida de ser correspondido, aquela perserança sonhada. Talvez ele tenha encontrado o amor, ou seria apenas um espinho de rosa plantado no jardim?

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