terça-feira, 8 de junho de 2010

Dança Perfeita

Em prosa poética eu canto. Em prosa poética eu danço. Danço nas
maravilhas do mundo, danço a música que não se ouve e não se sente.
Apenas danço por estar feliz, sorridente. Danço sem companhia. Meus
pés ao chão não se tocam, danço aéreo, sem ao menos sentir o leve
soar dos arranhados dos meus sapatos no frio chão de ardósia. Danço
com ritmo e leveza, danço sabendo que é una dança infinita, a dança
da vida. Danço, pois, musicas lentas, para recordar-me de cada momento
em que eu estive feliz, ora pois, danço música rápida para esquecer-
me dos momentos tristes em que minha vida se afundou. Hoje danço
contente, passos singelos no ritmo da vida.

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