terça-feira, 8 de junho de 2010

O Observador

E estava tão calmo o dia, uma brisa leve passava por meu rosto
enquanto eu observava as pessoas que por mim passavam. Pessoas essas
que eu não cingéis, talvez uma ou outra eu já tivesse visto em algum
lugar desconhecido. Enquanto repousava. Meu livro sobre o colo.
Pensava naquelas pessoas que por ali passavam. Para onde vão? De onde
vem? Será que elas sabem da existência uma da outra? Eu observava
tranquilo aquela situação do quotidiano, uma praça movimentada,
pessoas que passavam e eu repousando-me, sentado, com um livro no colo
e pensando nas pessoas que nem sabia que eu existia. Pensava, também,
que eu já fui assim, apressado. Uma pressa que não parecia ter fim,
mas que terminara. Terminara a tempo de eu tentar observar as pessoas
que de mim são desconhecidas

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